sábado, 30 de outubro de 2010
Tentativa.
Re-vide. Re-vida. Re-viva!
Olha, é a vida passando
velha e juvenil.
Vistosas em setembro
são as flores
no desabrochar da primavera.
O Sol irradia ternura
seus raios não queimam mais.
Pulam tal criança à amarelinha
tal qual notas pontuadas,
saltitantes, staccatas.
Gotas de orvalho,
diamantes húmidos.
Aurora quero sentir;
perfumes de jasmim
quero degustar
ao som do piano Jobim,
dedicado à Régia flor de lis,
a vida passa tal que nem sinto.
Quando será que começa?
Será que termina?
Quem sabe, me diga.
O que será a morte, senão a vida?
Para toda função,
uma inversa existe.
Para toda construção,
a demolição persiste.
Para todo sim,
um não teimoso, revide!
Edimar Henrique Sella
Ps: pra quem não notou a folha (seca) tem alma de passarinho.
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Um comentário:
que inspiração!!!!
Amei.
Parabéns
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