segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Tortura, medicina medieval.

"Na Idade Média, as cirurgias eram procedimentos grosseiros, que exigiam 1. dos pacientes, a capacidade de suportar a extrema dor; 2. dos "médicos" a capacidade de praticar a crueldade. Os doutores tinham pouco entendimento da anatomia humana e menos ainda sabiam sobre técnicas de anestesia e assepsia. Muitas vezes, as infecções eram mais mortais que a doença original.Para aliviar a dor, os pacientes eram submetidos a mais sofrimentos.

[Hoje tudo mudou!? Os pacientes continuam sofrendo, sim, para aliviar a dor, mas trata-se de um sofrimento civilizado, envernizado: sofre com o difícil acesso aos recursos médicos, dormindo e morrendo nas sarjetas, nas filas da previdência; e sofre, também, com a peregrinação aos consultórios de especialistas que se especializam tanto que nada reconhecem e nada vêem fora de sua especialidade e, depois de passar os olhos 15 segundos pelas folhas diagrâmicas e tabeladas dos laboratórios, emitem pareceres duvidosos, receitam substâncias caríssimas para, não raro, concluir, que houve "erro de diagnóstico". Além disso, embora as técnicas contemporâneas sejam bem mais delicadas que as medievais, continua sendo um suplício ser amassado por prensas e invadido por sondas que são enfiadas nas cavidades mais melindrosas.]"

trecho extraído de site: http://www.sofadasala.com/pesquisa/medicinanaidademedia.htm

Enfim, deixarei minha indignação aqui externada. Saúde! Não foi feita somente para se brindar no Natal e Ano Novo. O ser humano pode ter vários núcleos em si, compondo dialéticamente sua personalidade e o meio. Ninguém, para ter sua dignidade garantida, vive sem trabalho, sem moradia, sem alimento, sem educação, sem conhecimento, informação, liberdade e principalmente: SAÚDE. Não há vida humana em plenitude sem esses requisitos.

Fácil é somente existir. Viver é a maior conquista que alguém pode alcançar.

Novamente fui ao hospital. Acho que não faz um mês que fui ao Hospital Santa Rita. Dessa vez resolvi variar um pouco. Após algumas horas com febre de 39 graus corri (somente na força de expressão, porque naquele momento, não podia) para o IGESP. Lá no pronto socorro tive um ótimo atendimento. Tomei todas as medicações, incluindo soro intravenoso. Pode acreditar que meu diagnóstico foi virose? Nada mais comum. Da pouca experiência que tenho com pronto-socorros, seu diagnóstico sempre sera: infecção viral ou bacteriana.

"Se você pretende viajar com a família para o litoral sul de São Paulo, atenção. Um surto de gastroenterite (inflamação gástrica e intestinal) tem levado adultos e crianças a hospitais de algumas cidades da Baixada Santista, em especial Mongaguá. Os sintomas são náuseas, diarréias, vômitos, cólica abdominal e febre (nas crianças)."

fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI20989-15326,00-SURTO+DE+VIROSE+EM+PRAIAS+DO+LITORAL+DE+SAO+PAULO.html

Por que não me avisaram antes?!
Enfim, diagnóstico confirmado, após 3hs recebendo medicação na veia, saí do hospital com febre baixa, e muito melhor do que eu entrei, podem crer. Mas parecia um retardado andando.

Ao chegar no hospital, na pouca capaciadade fisica e mental em que eu me encontrava (extremamente debilitado), lembro-me que minha mãe perguntou ao técnico de radiologia algo sobre atendimento ao SUS, ao que ele respondeu: "Esse não é um hospital público, tendo convênio aceito, tá dentro, não tem problema."

Espero que meus irmãos brasileiros tenham tido atendimento igual o melhor nos pronto-socorros e nos hospitais públicos da capital e da região.

Abbracci!

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